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Sexta, 02 de Agosto de 2024 16:24

Entrevista sobre o Agosto Lilás

No programa Espaço Livre desta sexta-feira (02/08), transmitido pela Difusora FM 94.1, discutiu-se a campanha Agosto Lilás, que visa conscientizar sobre o fim da violência contra a mulher. Participaram do debate profissionais de diversas áreas, incluindo Fernanda de Cássia Gomes (psicóloga), Juliana Beatriz Ribeiro (psicóloga do CREAS), Leila Veronez (psicopedagoga e responsável pela Escuta Especializada para Crianças e Adolescentes), Cabo Rafaella (Polícia Militar), Hebert Cunha (assessor jurídico do CREAS) e Samuel Ricardo Pereira (assistente social do CREAS), que compartilharam informações sobre a programação do mês e a importância de identificar e combater diferentes formas de violência.

O Programa Espaço Livre desta sexta-feira(02), recebeu uma série de especialistas para discutir o Agosto Lilás, uma campanha nacional de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A mesa foi composta por Fernanda de Cássia Gomes, psicóloga da educação infantil; Juliana Beatriz Ribeiro, psicóloga do CREAS; Leila Veronez, psicopedagoga e responsável pela Escuta Especializada para Crianças e Adolescentes; Cabo Rafaella, da Polícia Militar; Hebert Cunha, assessor jurídico do CREAS; e Samuel Ricardo Pereira, assistente social do CREAS.

Programação do Agosto Lilás

Fernanda de Cássia Gomes explicou detalhadamente a programação para o Agosto Lilás, que inclui uma série de eventos destinados à conscientização e combate à violência contra a mulher. A programação começou com uma divulgação na rádio na primeira semana. Na segunda semana, uma caminhada será realizada, envolvendo várias instituições e grupos comunitários. A terceira semana terá a participação em um podcast, e na quarta semana, uma palestra no Salão Nobre da Prefeitura abordará temas como a violência doméstica e seus impactos. A última semana será marcada por um ciclo de palestras no Teatro Municipal, com temas voltados ao reflexo da violência doméstica nas crianças e adolescentes, e os relacionamentos abusivos entre jovens.

Papel do CREAS e a Escuta Especializada

Hebert Cunha e Juliana Beatriz Ribeiro falaram sobre a atuação do CREAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social) na proteção às mulheres vítimas de violência. Hebert destacou que o CREAS oferece acolhimento e direcionamento para tratamentos e encaminhamentos necessários. Juliana enfatizou a importância de conscientizar a população sobre os diversos tipos de violência, que vão além da violência física, incluindo a psicológica, moral, patrimonial e sexual.

Leila Veronez destacou o papel crucial da Escuta Especializada, um serviço que visa ouvir crianças e adolescentes que são vítimas ou testemunhas de violência. A escuta é realizada com sensibilidade, visando prover cuidados e proteção, sem o objetivo de investigar ou julgar.

Atuação da Polícia Militar e a Patrulha de Violência Doméstica

Cabo Rafaella explicou a importância da atuação da Polícia Militar no combate à violência contra a mulher. Ela destacou a existência da Patrulha de Violência Doméstica, que acompanha casos de violência doméstica para evitar reincidências e garantir a segurança das vítimas. Rafaella também ressaltou a importância de denúncias anônimas, permitindo que vizinhos ou familiares possam relatar situações suspeitas sem se identificar.

Reflexos da Violência e a Importância da Conscientização

Samuel Ricardo Pereira falou sobre o impacto da violência doméstica nos jovens e adolescentes. Ele explicou que crianças que testemunham ou vivenciam violência podem reproduzir esses comportamentos no futuro. Por isso, é fundamental o trabalho de prevenção e conscientização, tanto com as vítimas quanto com os agressores, quando possível.

Conclusão

A discussão no "Espaço Livre" deixou claro que o combate à violência contra a mulher é uma responsabilidade compartilhada entre diversas áreas da sociedade. A união de esforços entre a assistência social, a educação e as forças de segurança é fundamental para enfrentar essa questão de maneira eficaz. O programa foi encerrado com um convite à população para participar das atividades do Agosto Lilás e um apelo para que todos se conscientizem e denunciem situações de violência.

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