Uma linda história de amor
Brete da Emoção - História do sábado, dia 27 de Fevereiro de 2021.
Numa biblioteca pública, o americano John tirou um livro da prateleira e, minutos depois, ficou muito sensibilizado? não com as palavras do livro, mas com as notas feitas a lápis nas margens.
A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho.
Na frente do livro, ele descobriu o nome da primeira leitora: Rose. Localizou seu endereço e escreveu a ela uma carta? convidando-a para corresponder-se com ele.
Na semana seguinte, John embarcou num navio para servir na II Guerra Mundial.
Durante o ano seguinte, eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de correspondências.
Cada carta era uma semente caindo num coração fértil – um romance de companheirismo.
John pediu uma fotografia, mas Hollis recusou. Ela queria que ele se importasse apenas com o seu coração.
Quando finalmente chegou o dia do regresso da Europa, eles marcaram o primeiro encontro – sete da noite, na Estação Central de Nova Iorque.
-Você me reconhecerá pela rosa vermelha que estarei usando na lapela do casaco– disse ela.
John ficou sentado no banco ansioso, até que:
-Uma jovem aproximou-se dele. Sua figura era alta e magra, seus cabelos loiros caíam delicadamente sobre os ombros, seus olhos eram azuis.
A boca era pequena, seus lábios carnudos e o queixo tinha uma firmeza delicada. Seu traje verde era como se a primavera tivesse chegado.
Ele a admirava sem perceber que ela não estava usando uma rosa no casaco.
Ele se moveu rapidamente em sua direção, um pequeno e provocativo sorriso curvou seus lábios.
Indo para o mesmo lugar que eu, marinheiro?
– murmurou ela.
-Incontrolavelmente ele deu um passo para junto dela e, então, avistou Rose – estava parada quase que exatamente atrás da garota.
Era uma mulher com mais de 50 anos, cabelos grisalhos e enrolados num coque sobre um chapéu gasto.
Mais que gorducha, seus pés compactos se confinavam em sapatos de saltos baixos.
-A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente. John se sentiu como se estivesse sido dividido em dois, tão forte era o seu desejo de segui-la.
Aproximei-se de Rose e percebeu que sua face era pálida e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes.
Aquilo podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso
– uma amizade pela qual ele seria para sempre cheio de gratidão.
Então ele Inclinou os ombros, a cumprimentou mostrando o livro e, ao mesmo tempo, pensando na amargura do seu desapontamento.
Sou o tenente John e você deve ser a senhorita Rose.
Estou muito feliz por este encontro. Posso lhe oferecer um jantar?
-O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso.
Eu não sei o que está acontecendo!
– ela respondeu.
Aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco e disse que se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela o espera no restaurante da esquina.
E também falou que isso era um tipo de teste.
Agradeci e saí correndo para ficar com Rose
– e nunca mais perdê-la!
A moça loira e linda que avia passado por ele, era sim a moça com quem ele avia se correspondido por todo aquele tempo.
Mais ela não queria que ele a amasse pela sua aparência, pela sua beleza física e sim pelo seu interior.
A verdadeira mulher está fora dos padrões de beleza rotulados pela sociedade preconceituosa.
A verdadeira beleza é aquela que vem da luz que a alma irradia, de dentro para fora, como uma força magnética que encanta e atrai.