PORTAL DA DIFUSORA
Sábado, 30 de Maio de 2020 13:20

Homem carregou no colo a esposa que traiu

Brete da Emoção - História do Programa deste Sábado, dia 30 de Maio de 2020

Um dia eu PAULO chegou em casa, serviu o jantar da espos, pegueou sua mão e disse: "Eu quero o divórcio".

Ela não pareceu nem um pouco chateada, mas calmamente perguntou o porquê.

A resposta de Paulo foi evasiva e isso a irritou. Ela deixou seu prato cair no chão e gritou: 

Você não é homem de verdade.

Nós não nos falamos mais naquela noite.

Ela chorou. Ela estava buscando um motivo para um relacionamento falido, mas Paulo não pode dizer que ela havia o perdido para a Jane.

Ele não a amava mais. E sentia pena dela!


E cheio de culpa, ele mostrou a ela os papéis do divórcio, deixando para ela a casa, carro, e 30% da empresa.

Ela olhou com raiva e rasgou os papéis.

A mulher com quem Paulo passou 10 anos de sua vida era uma estranha.

Ele ficou com pena de que ela tivesse investido tanto tempo, força e recursos no casamento, mas ele não poderia voltar atrás no que havia dito.

Finalmente, ela começou a chorar, a reação que ele esperava desde o início.

Nesse momento, o divórcio pareceu mais real. 


Quando, no dia seguinte, ele chegou em casa tarde do trabalho, ela estava sentada à mesa escrevendo.

Ele não comeu nada, foi direto para a cama e dormiu.


Na manhã seguinte, ela lhe falou dos seus termos para o o divórcio: ela não queria nada dele, mas pediu que ele passasse o último mês vivendo ao seu lado, normalmente.

O motivo: o filho do casal, ela disse que ele tinha provas importantes no mês seguinte e ela não queria prejudicá-lo.


Ela também lhe pediu para pensar no dia do casamento e em como ele a carregou no colo ao entrar em casa e no quarto.

A partir daquele momento e por todas as manhãs do próximo mês, ele deveria carregá-la para fora do  quarto.

Ele achou que ela tivesse enlouquecido, mas para fazer dos últimos dias juntos algo suportável, ele aceitou.


No primeiro dia, eles estávam meio desastrados quando a carregou, mas o filho aplaudiu e cantou:

O papai está carregando a mamãe nos braços!

As palavras dele liberaram uma onda de dor em Paulo.

 

Ele a carregou para fora do quarto, passando pela sala e saindo pela porta da frente.

Ela fechou os olhos e disse em um voz suave:

 

Não diga nada ao nosso filho sobre o divórcio.

 

Paulo concordou e a colocou de volta no chão, em frente à porta.


No segundo dia, eles já estávam melhores.

Ela se aconchegou no seu peito e ele pode sentir o perfume de sua blusa.

Ele se deu conta de que havia muito tempo desde que ele olhou conscientemente para a sua mulher.

 

Seu rosto tinha algumas rugas e seu cabelo estava, aos poucos, ficando branco. O casamento havia deixado suas marcas nela. Por um momento, ele se perguntou o que havia feito com ela.


Quando ele a pegou no colo no terceiro dia, ele sentiu um pouco de intimidade voltar: esta era a mulher que havia lhe presenteado com 10 anos de sua vida.

No quarto e no quinto dia, ele pode sentir a intimidade se fortalecer.

Com o passar do mês, foi ficando cada vez mais fácil carregá-la e ele percebeu que ela estava emagrecendo.


Uma manhã, caiu a ficha de que ela deveria estar carregando muita dor e amargura por sua causa.

Sem pensar, ele passou sua mão sobre a cabeça dela.

Naquele momento, o filho do casal entrou e disse:

Pai, está na hora de carregar a mamãe para fora! Tinha virado um ritual matinal para ele, que seu pai carregasse sua mãe.

 

Ela pegou o filho e o abraçou contra o seu peito.

Paulo se virou, pois estava com medo de que isso mudasse as coisas.

Ele a levantou e as mãos delas envolveram o seu pescoço.

Ele a segurou com força, como no dia do casamento.


No último dia, enquanto ele a segurava, ele não pode mais aguentar.

Ele sabia o que tinha que fazer.

E foi até o apartamento da Jane, subi as escadas e disse:

 Me desculpa, Jane, mas eu não quero deixar a minha mulher.


De repente, tudo ficou claro: Paulo pensou eu carreguei a minha mulher no dia do nosso casamento e prometi segurá-la -até que a morte nos separe-.

No caminho de volta para casa, ele comprou flores para ela e quando a florista perguntou o que ela deveria escrever no cartão, ele sorriu e disse:

-Eu irei te carregar todas as manhãs, até que a morte nos separe-


Com as flores em mãos e um sorriso enorme no rosto, ele voltou para casa.

Sua mulher havia morrido durante o sono enquanto ele estava fora.

Mais tarde ele descobri que ela estava sofrendo com um câncer nos últimos meses, mas ele estava tão preocupado com a Jane, que não notou.

Ela devia saber que iria morrer em breve e quis ter certeza de que o relacionamento entre Paulo e seu filho não fosse impactado pelo divórcio.

 

Aos olhos do filho, ele era o homem mais romântico que ele poderia imaginar. E assim, ele a carregou mais uma vez pela porta... 

 

Às vezes, nós só percebemos o que temos quando é tarde demais.

Talvez esta história faça alguém se lembrar do dia em que se apaixonou por alguém, antes de terminar um relacionamento.

É uma mensagem importante, que certamente faz a gente refletir.

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