CUIABANO LIMA A VOZ DE BARRETOS
Locutor anfitrião da Festa de Barretos trocou papéis na telona por atuação nas arenas
Cuiabano Lima se consolidou como a voz do maior rodeio da América Latina.
Eu acredito muito na energia do povo.
A energia do povo é que me move, diz.
Quando as luzes da arena da Festa do Peão de Barretos (SP) se apagam e o público vive a expectativa de ver de perto os ídolos da música sertaneja, surge em cena uma figura com a missão de criar o clima perfeito para a noite.
Mas, quem vê Cuiabano Lima com botas de couro e fivela, não imagina que o homem no comando de um mar de gente com celulares e chapéus já dividiu a cena em um filme com o ator Marcos Palmeira e é, por formação, jornalista e advogado.
Hoje, aos 41 anos, ele viaja o Brasil animando as arenas de rodeio, é conhecido das celebridades do meio e administra uma fazenda e uma franquia de alimentos.
Eu acredito muito na energia do povo , é ela que me move, diz.
Cuiabano Lima começou a fazer locução na Festa do Peão de Barretos em 1993
Trajetória
Cuiabano Lima nasceu Andraus Araújo de Lima, e adotou o nome artístico em 1993, quando estreou na arena do maior rodeio da América Latina, em Barretos.
Apesar de o apelido remetê-lo a Cuiabá, capital do Mato Grosso, Cuiabano Lima é de São José do Rio Preto (SP).
Mudou-se para Barretos ainda criança, com o irmão gêmeo, a mãe, uma mineira, e o pai, um produtor rural goiano.
Um cara veio e falou Bota cuiabano. Aí eu disse: Mas eu não sou de Cuiabá. E ele: Mas cuiabano representa o interior do Brasil, conta.
Com incentivo da mãe, priorizou os estudos e formou-se em jornalismo, em Franca (SP), e também em direito.
De conversa fácil e com habilidade para interagir com as pessoas, Lima descobriu que em Barretos poderia unir duas paixões: a comunicação e o rodeio, frequentado por ele desde os tempos de criança.
Dentro desse foco da comunicação eu fui percebendo que eu tinha um caminho e o caminho que eu tinha era dentro do rodeio, já que eu estava nessa região do país.
Se eu morasse no Rio de Janeiro ou São Paulo, eu poderia ser um jornalista ou publicitário, talvez, diz Lima.
Não tenho pretensão alguma de me tornar cantor, sou locutor de rodeios e apresentador, esse é meu dom, a música me fascina e por influência do meio, resolvi gravar e cantar uma música por ano para somar ao meu trabalho, comenta Cuiabano.
Improviso, versatilidade, animação, emoção e fé fazem parte do mix de alternativas que Cuiabano Lima alimenta em seu show, sempre acompanhado de um sonoplasta.
