Em Jacutinga, casal é preso pela Polícia Civil em operação contra fraudes no Judiciário
Além de Jacutinga, foram cumpridos mandados em Belo Horizonte e Sete Lagoas. O alvo da operação foi um grupo suspeito de fraudar sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de lavar dinheiro.
Imagem: PCMG
A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, nesta quarta-feira (10), a operação Veredicto Sombrio, contra fraudes no judiciário. Entre os presos estava um casal que se encontrava na cidade de Jacutinga.
A Polícia Civil em Jacutinga/MG, em apoio à 3ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas - unidade que integra o DEOESP - Departamento Estadual de Operações Especiais/PCMG a DRACO/DEOESP, deu cumprimento aos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão expedidos contra duas pessoas de iniciais D.W.S.A. de 29 anos e R.E.L.A., de 21 anos, durante a deflagração da Operação Verdicto Sombrio, em decorrência de investigação desenvolvida por aquela unidade policial.
Após o cumprimento dos mandados o casal foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil de Jacutinga e posteriormente encaminhado para os presídios de Pouso Alegre/MG e Santa Rita do Sapucaí/MG.
Na mesma ação foram apreendidos diversos telefones, notebook e um veículo.
Participaram das diligências, a Equipe de Jacutinga, coordenada pelo Delegado de Polícia Dr. Igor Curvello Grimaldi e a Equipe da DEOESP, oriunda de Belo Horizonte.
Além de Jacutinga, foram cumpridos mandados em Belo Horizonte e Sete Lagoas. O alvo da operação foi um grupo formado por cerca de 20 a 25 pessoas, suspeito de fraudar sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de lavar dinheiro.
As investigações começaram após equipes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Corregedoria-Geral de Justiça identificarem acessos irregulares, feitos com credenciais vinculadas a magistrados.
Ao todo, foram autorizados 27 mandados, incluindo 12 de prisão, entre eles contra o suposto chefe da organização e a esposa.
Apesar das tentativas de fraude, a polícia informou que não houve nenhum prejuízo ao Judiciário, já que isso era facilmente identificável pelas equipes de inteligência.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos veículos de luxo, joias, computadores e celulares, entre estes bens estão os apreendidos em Jacutinga.
A Justiça também determinou o bloqueio de cerca de R$ 40 milhões, além de aproximadamente US$ 180 mil em criptoativos.