Juri condena réu por lesão corporal seguida de morte nesta quarta-feira (17) em Ouro Fino
A acusação inicial era de homicídio qualificado, porém os jurados acataram a tese da defesa e condenaram o réu por lesão corporal seguida de morte. Após a leitura da sentença ele foi encaminhado ao presídio de Pouso Alegre.
Imagem: Luís Guilherme Burza
O Tribunal do Juri condenou Gabriel Chessa Polli a 7 anos de prisão pelo por lesão corporal seguida de morte contra A.M.T. Os trabalhos começaram por volta das 9h30, no Fórum de Ouro Fino e se encerraram por volta das 16h30 com a leitura da sentença.
A acusação inicial era de homicídio qualificado e segundo o Ministério Público, por volta das 5 horas da tarde do dia 23 de agosto de 2022, no bairro do Parque dos Moreiras, o réu, matou a vítima com duma viga de madeira. Já a defesa pediu a desclassificação para o crime de lesão corporal seguida de morte, tese que foi acatada pelos jurados.
Os trabalhos do Tribunal do Juri começaram com o sorteio dos jurados. Em foram ouvidas as testemunhas e apresentadas as provas. Depois o promotor de justiça Dr. Carlos Cesar Marques Luz expos aos jurados os motivos para a condenação do réu. Em seguida o defensor público Dr. Evandro Luiz dos Santos fiz a defesa.
Ao final os jurados se reuniram secretamente e responderam aos quesitos formulados pelo juiz presidente Dr. João Claudio Teodoro. Com base nas respostas deles o magistrado fixou a pena de 7 anos.
O promotor de justiça Dr. Carlos Marques destacou que o mais importante é que não houve impunidade e que o réu foi condenado, mesmo que a tese de acusação não tenha sido acolhida, “entendo que o resultado foi o esperado, e o réu terá que cumprir uma reprimenda pesada para o crime de lesão corporal seguida de morte.
Já o defensor público Dr. Evandro Luiz dos Santos, que fez a defesa do réu, considerou a decisão justa, “o réu não teve intenção de matar a vítima, então os jurados votaram corretamente ao desclassificar do homicídio qualificado para a lesão corporal seguida de morte.”
Gabriel Chessa Polli, que já se encontrava preso, deve retornar ao presídio Pouso Alegre, para cumprir a pena.