Serviços do Samu podem ser suspensos em Minas Gerais
Municípios mineiros estão sob ameaça de ficar sem atendimento de urgência do SAMU, o motivo é um déficit previsto de R$ 56 milhões e 800 mil reais nos recursos que deveriam ser repassados pela União para manter o Samu 192 funcionando.
Imagem SES-MG
Municípios mineiros, incluindo, na região de Pouso Alegre estão sob ameaça de ficar sem atendimento de urgência do SAMU.
De acordo com publicações prestadas pela direção do órgão e repercutidas pela imprensa, o motivo é um déficit previsto de R$ 56 milhões e 800 mil reais nos recursos que deveriam ser repassados pela União para manter o Samu 192 funcionando. Segundo dez consórcios de saúde responsáveis pelo Samu no estado, o Governo Federal deveria bancar 50% do custeio do serviço. Mas os repasses têm ficado em torno de 27% a 30%, o que vem gerando um rombo financeiro crescente. Se nada for feito até o fim de 2025, cidades podem ver plantões suspensos, equipes reduzidas e bases desativadas. A crise afeta diretamente toda a estrutura de urgência de Minas Gerais.
O secretário executivo do CISSUL, Filipe Batista admite a possibilidade da diminuição dos serviços, tanto pela falha no repasse, quanto pela dificuldade de manter os profissionais com salários dignos.
O jornalismo da Rádio Difusora FM fez contato na manhã desta segunda-feira (18) com a assessoria de imprensa do SAMU em Varginha e obteve a informação que o alerta foi formalizado em ofício entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Entre as reivindicações estão à regularização dos valores, a 13ª parcela de custeio e o reajuste pela inflação acumulada.
Já o Ministério da Saúde por sua vez informou que os repasses são feitos regularmente e que o documento está sob análise técnica.