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Quarta-feira, 09 de Julho de 2025 11:51

Polícia Civil conclui após investigação que idosa de 78 anos foi morta pela própria filha em Itajubá

Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava a morte de uma idosa de 78 anos encontrada em Itajubá. O crime foi cometido pela filha da vítima, uma mulher de 53 anos, que teria agido de forma premeditada com motivação patrimonial.

Imagem Ilustrativa

Em Itajubá, a Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito que apurava a morte de uma idosa de 78 anos encontrada no dia 4 de maio deste ano, dentro da própria casa, no bairro Medicina. Segundo as investigações, o crime foi cometido pela filha da vítima, uma mulher de 53 anos, que teria agido de forma premeditada com motivação patrimonial.

Ela foi indiciada por latrocínio e fraude processual, e está presa preventivamente.

A Polícia Civil de Minas Gerais informou em coletiva de imprensa nesta terça-feira (8) que Mariana Arlete Santana Bitencourt foi assassinada, no dia 27 de abril, uma semana antes de ser encontrada. O corpo foi localizado pela própria filha que havia viajado para Caraguatatuba (SP) e retornou simulando surpresa diante da morte da mãe. Após perícia e coleta de provas, foi comprovado que a idosa foi morta por asfixia com clorofórmio. A filha ainda tentou queimar o corpo e provocar um incêndio na casa, só que fogo não se espalhou como planejado. Ainda segundo as investigações, pesquisas na internet revelam premeditação, isso porque a suspeita fez pesquisas na internet nos dias que antecederam o crime com termos como; "como carbonizar um corpo", "como matar com clorofórmio", "quanto tempo o clorofórmio leva para sair do corpo" e "em quantos dias a perícia detecta causa da morte". 

A polícia constatou que a suspeita havia apagado grande parte do conteúdo entre mensagens, já justamente para inviabilizar a coleta de provas e as investigações, mas a polícia conseguiu acessar o histórico de pesquisa no Google. Após o crime, já em viagem, a mulher também pesquisou por incêndios em Itajubá e obituários na cidade. Outra informação prestada pela Polícia Civil é que a filha da vítima já tinha histórico de conflitos com a mãe e havia registro de uma ocorrência na Delegacia da Mulher, envolvendo desentendimento por questões patrimoniais. Apesar de negar a autoria do crime, ela admitiu ter se apossado do dinheiro e dos cheques, alegando que teriam sido entregues, voluntariamente, pela mãe. A prisão temporária foi convertida em prisão preventiva por tempo indeterminado. O Ministério Público já ofereceu denúncia e o caso segue agora para julgamento.

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