Segurança Pública em Minas quer recomposição salarial e já admite mobilizações e paralisação das atividades
sindicatos e profissionais da segurança pública de Minas Gerais participaram de audiência pública para pedir a recomposição das perdas inflacionárias. A categoria ameaçou realizar grandes mobilizações nos próximos dias.
Imagem de Arquivo
Nesta terça-feira (18) sindicatos e profissionais da segurança pública de Minas Gerais participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para pedir ao governo do Estado, a recomposição das perdas inflacionárias. A categoria ameaçou realizar grandes mobilizações nos próximos dias, caso não seja atendida. O secretário de Estado de Fazenda, Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes, descartou qualquer possibilidade da recomposição acontecer, enquanto o Estado estiver em dificuldades financeiras ou fiscais.
De acordo com o deputado Sargento Rodrigues (PL), autor do requerimento da reunião, a inflação acumulada dos últimos dez anos foi de 74,89%, enquanto os três reajustes oferecidos por Zema chegaram a 30,01%.
O parlamentar rebateu a justificativa de falta de recursos e afirmou que houve superávit fiscal de R$ 5 bilhões em 2024, anunciado pelo próprio Romeu Zema (Novo). Sindicatos ameaçam paralisação total da segurança, incluindo, policiais civis, militares e penais presentes na audiência. Ao longo da reunião, os convidados também falaram de ajuda de custo anunciada pelo governador Zema em março. A verba será para despesas com alimentação e é destinada para integrantes das forças de segurança pública. A partir do próximo mês, já será incorporado o valor de R$ 50/dia, mas a promessa é de mais R$ 25 até o fim do ano, mas que isso não substitui a recomposição salarial.
