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Quarta, 08 de Janeiro de 2025 12:48

Sociólogo comenta efeitos do 8 de Janeiro após dois anos dos ataques

Isaias Pascoal não poupa críticas a nenhum ator político ao analisar os acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023.

:Imagem: Agência Brasil/Marcelo Camargo.

O dia 8 de janeiro ficou marcado no Brasil, quando em 2023, num domingo, um grupo de pessoas chocou pela violência protagonizada ao invadir e depredar os prédios da Praça dos Três Poderes em Brasília. 

Após dois anos, ainda é possível sentir os efeitos do ato golpista, o Supremo Tribunal Federal, por exemplo, trabalha em 485 investigações, ligados ao ataque, e ainda obras que foram vandalizadas naquela tarde, passarem por um intenso processo de restauração, serem devolvidas ao Palácio do Planalto, neste ano, durante uma cerimônia em memória dos dois anos dos ataques antidemocráticos na tarde de hoje, em Brasília, para o sociólogo Isaías Pascoal o dia 8 de janeiro foi resultado de uma irresponsabilidade e delírio, e agora deve ser um momento de reflexão:

“Aos poucos vai se criando uma imagem de tentativa de golpe de estado no Brasil no dia 8 de janeiro de 2023, que calha bem com o governo Lula e do PT em ter uma data para se opor a Extrema direita no Brasil e angariar apoio de setores mais ao centro, que não são do PT, mas não desejam a volta de Bolsonaro. Calha bem também com a imagem que o STF faz de si próprio como guardião da democracia no Brasil e um dos responsáveis pelo afastamento de bolsonaristas radicais da cena política”

Para Isaias Pascoal a responsabilidade do ocorrido no dia 8 de janeiro de 2023 é compartilhada por diversos atores políticos “O 8 de Janeiro de 2023 só ocorreu pela irresponsabilidade de líderes da Extrema Direita... do delírio de fanáticos seguidores do golpismo que acreditaram que suas ações destrambelhadas poderiam criar o caos e levar ao golpe e da irresponsabilidade e imperícia das autoridades do próprio governo Lula por meio do GSI e do governo do Distrito Federal sabedores da possibilidade daquele acontecimento e não agiram conforme o esperado” 

O sociólogo não poupa críticas “sobraram incompetência imprudência e amadorismo por todos os lados, se há algo que o 8 de Janeiro ensina é que devemos ser mais críticos e não aceitar os delírios fanáticos de seguidores cegos de líderes messiânicos, nem aderir a narrativa populista e demagógica do governo Lula em querer transformar aquela data numa espécie de ano um da redenção brasileira, não precisamos disto.” sentencia Isaias Pascoal.

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