Vice-Governador de Minas cumpre agenda política no Sul de Minas com visita à Ouro Fino
O vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões está em visita ao sul de Minas durante esta semana. Ele esteve na segunda-feira (02) em Cambuí e nesta manhã também em Pouso Alegre. De acordo com a Agência Minas, em Ouro Fino ele fez vistoria na Santa Casa da cidade. Levantamento feito em 2023 pela Federasantas apontava que um terço dos hospitais filantrópicos do Sul de Minas passam por problemas financeiros.
Imagem Difusora Ouro Fino
O vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões está em visita ao sul de Minas durante esta semana. Ele esteve na segunda-feira (02) em Cambuí e nesta manhã também em Pouso Alegre. De acordo com a Agência Minas, em Ouro Fino ele fez vistoria na Santa Casa da cidade. O político foi recebido pela diretoria do hospital e autoridades do município. Segundo ainda a publicação, a unidade de saúde conta com investimentos do Governo de Minas, em políticas públicas de saúde com foco na atenção hospitalar (Valora Minas) e na realização de cirurgias eletivas (Opera Mais).
O que diz os representantes dos hospitais mineiros sobre a situação da saúde no Estado:
Levantamento feito em 2023 pela Federasantas apontava que um terço dos hospitais filantrópicos do Sul de Minas passam por problemas financeiros.
A Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais cobra ações que de fato possam tirar as instituições do vermelho.
Em nossa região, o Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, por exemplo, entidade filantrópica, atende mais de 191 municípios. Por iniciativa da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados já houve também vistoria no Samuel Libânio, em Cambuí e Ouro Fino, para mostrar a dificuldade dos pequenos hospitais. Segundo um levantamento da Federação das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais, a Federassantas, o Sul de Minas tem 81 instituições que fazem atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Dessas, 26 passam por problemas financeiros e precisam de empréstimos para se manter. A situação preocupa e acende um alerta para a necessidade de mudanças nos repasses feitos pelo governo. Segundo, a presidente da Ferasanta, Kátia Rocha, manifestações feitas quando da divulgação dos números essas instituições por não conseguirem fazer frente às despesas básicas das prestações de serviços, acumularam dívidas de toda sorte, com bancos, com fornecedores e infelizmente precarizam a relação, até com os trabalhadores.
O Ministério da Saúde, por sua vê, informou que os recursos para os serviços de alta e média complexidade são disponibilizados pelo governo federal, através do Fundo Nacional de Saúde, FNS.
Marise Favilla esteve na Santa Casa e conversou com o vice-governador Mateus Simões, que ao ser perguntado sobre o resultado da visita de hoje em relação à sua ultima visita declarou:
"Nós temos um desafio muito grande na Santas Casas que quer conseguir equilibrar as contas. Estamos aqui, nosso provedor fazendo um trabalho importante para poder organizar as finanças, as santas casas sofreram muito ao longo dos anos, a pandemia foi um período muito difícil pras Santas Casas porque elas perderam receitas ordinárias e tinham demanda de coisas que elas não estavam prontas para atender naquele momento. Então acho que é importante a gente olhar pra cada uma das nossas casas e não é diferente a situação de Ouro Fino, com um cuidado de entender que elas vão precisar ainda de muita gestão ao longo dos próximos anos, para que as contas se equilibrem"