Médico condenado em Poços de Caldas pela morte e retirada ilegal de orgãos de uma criança de 10 anos passa a cumprir prisão domiciliar

O médico Álvaro Ianhez, deixou a prisão em Tremembé (SP) nesta quarta-feira (28), após conseguir liberação para passar a cumprir a pena, em regime domiciliar. Ele foi condenado a mais de 20 anos de prisão pela morte e retirada ilegal de órgãos de uma criança de 10 anos, em 2000, em Poços de Caldas.

O caso de repercussão nacional envolveu a vítima Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. O menino morreu, após ter os órgãos retirados de forma ilegal em um hospital de Poços de Caldas.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo confirmou a informação e afirmou que "cumpriu a determinação judicial e a pessoa citada foi liberada da Penitenciária II de Tremembé, na tarde desta quarta-feira (28), em virtude da concessão de Prisão Domiciliar, com monitoramento eletrônico". O habeas corpus pedido pela defesa do médico foi aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que ele fique em prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, até que o seja julgado agravo regimental - um recurso judicial- que tem como objetivo exigir que tribunais revisem decisões. A defesa do condenado não se pronunciou sobre a conversão da prisão.