Expresso Gardênia quer vender linhas para quitar dívidas com funcionários da empresa

Durante uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho, na última semana, a Expresso Gardênia pediu novamente a autorização para vender linhas de viação, a empresa alega que a venda das linhas é a única forma para a quitação das dívidas com os trabalhadores.

Na reunião estavam presentes representantes dos trabalhadores e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), além o juiz responsável pela recuperação judicial da empresa e representante do Ministério do Trabalho.

Desde que contratos da Expresso Gardênia foram suspensos 200 trabalhadores foram demitidos. Para o jornalismo da Radio Difusora a Viação Gardênia, em especifico com o advogado da empresa Dr. Leonardo da Silva, explica que a empresa deixou de arrecadar cerca de 10 milhões de reais, o que levou à necessidade da venda de ativos:

"Realmente para que levemos a efeito os compromissos assumidos com credores e com os trabalhadores dentro e fora do processo de recuperação judicial, nós precisaremos alienar linhas da Expresso Gardênia. Durante todo esse tempo em que estamos sobre os efeitos da intervenção emergencial realizado pelo Governo do Estado a empresa deixou de arrecadar aproximadamente 10 milhões de reais, o que comprometeu sobre maneira o seu fluxo financeiro e a sua capacidade de arcar com os compromissos, dentre eles com os trabalhadores que muito nos preocupam, pois eles dependem da empresa pro sustento das suas famílias e também de ter os seus direitos trabalhistas garantidos, por essa razão como dinheiro não cai do céu. Nós estamos entendendo que a saída para que a gente honre com todos os nossos trabalhadores, com todos os credores, seria a venda de ativos. Nós entregaremos para o governo do estado uma lista contendo empresas interessadas na aquisição destes ativos e esperamos tão logo que o governo possa anuir para que a gente cumpra todos os compromissos da empresa, conforme durante esses 60 anos, foram feitos."