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Terça, 04 de Junho de 2024 11:44

Após paralisações e ameaças de greve, Governador Romeu Zema apresenta nova proposta de recomposição salarial aos servidores

O governador Zema enfrenta paralisações de servidores, principalmente, da educação e recentemente entraram no movimento por reposição com ganho real sobre a inflação e benefícios os agentes de segurança, policiais civis, militares, e bombeiros

Imagem de Arquivo

Na manhã desta terça-feira (04), o governador Romeu Zema comunicou aos servidores públicos o envio de nova proposta de reajuste para apreciação da Assembleia Legislativa de Minas que contempla todas as categorias. Inicialmente o Estado havia oferecido 3,62% e após novos estudos e discussões da equipe de governo e com lideranças políticas na assembléia o reajuste oferecido foi ampliado para 4,62%(inflação de 2023). Em um vídeo postado em rede social, o governador disse que o Estado já está com gastos acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, tem dívidas com a União, mas reconheceu que as reivindicações dos servidores são legítimas e merecidas.

O governador Zema enfrenta paralisações de servidores, principalmente, da educação e recentemente entraram no movimento por reposição com ganho real sobre a inflação e benefícios os agentes de segurança, policiais civis, militares, e bombeiros que apesar de proibidos de realizar greve promoveram manifestações na capital mineira e em cidades do interior. Servidores da educação exigem, por exemplo, o piso nacional, o Estado diz que já paga proporcionalmente de acordo com horas trabalhadas. Os sindicatos de policiais e bombeiros, reclamam que não há correção de inflação há sete anos em Minas Gerais, ocasionando uma defasagem salarial de 41% das categorias.

A proposta anterior enviada por Zema à Assembleia Legislativa 3,62 estava á abaixo da inflação de 2023, Agora o governo refez a proposta estabelecendo em 4,62% inflação medida pelo IPCA.

Na primeira proposta enviada, além do reajuste de 3,6%, o PL ainda reduz o repasse da obrigação patronal, dos atuais 16% para apenas 1,5%, eleva a cobrança da previdência dos militares de 8% para 10,5% e implementa uma alíquota de 3% para a saúde.

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