Sem acordo com o governo, técnicos e docentes federais podem manter greve nos Institutos e Universidades
O Ministério colocou prazo da assinatura de um acordo até esta segunda-feira, com a proposta final estabelecendo reajuste de 4,5% ao ano para 2025 e 2026.
Imagem SindUte
Técnicos administrativos e docentes de universidades federais decidem hoje se devem continuar em greve no Sul de Minas após um mês e meio do início do movimento.
O motivo é um email enviado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos que descartou a possibilidade de continuar as negociações sobre reajuste salarial dos professores federais em greve, e colocou prazo da assinatura de um acordo até esta segunda-feira, com a proposta final estabelecendo reajuste de 4,5% ao ano para 2025 e 2026.
No entanto os servidores reivindicam aumento em 2024, com readequação de 7,06%, seguido de 9% em janeiro de 2025 e 5,16% para 2026.
De acordo com o Brasil de Fato, a proposta do governo foi recebida de forma distinta pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pela Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), que divergem sobre o fim da paralisação.
A reunião com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos está marcada para hoje, às duas da tarde, e decidirá os rumos da greve.