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Terça, 09 de Abril de 2024 16:20

Servidores da Educação do IFSULDEMINAS podem entrar em greve

As negociações com o Governo Federal tiveram inicio a mais de oito meses, no entanto nada foi definido

reprodução redes sociais

Servidores Públicos Federais da Educação se mobilizam para dar inicio à greve 2024, as reivindicações do movimento paredista contam com 4 pautas:

A primeira sendo a reestruturação das carreiras de técnico- administrativos e docentes; Segundo a Recomposição salarial; Em terceiro a revogação de todas as normas que prejudicam a Educação Federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro e por fim a quarta, a recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

De acordo com Thiago Marçal da Silva, técnico administrativo, presidente do SINASEFE da Seção Sindical de Inconfidentes, as negociações com o Governo Federal tiveram inicio a mais de oito meses, no entanto nada foi definido, o que levou à decisão de greve.

"Nossas negociações com o governo diante desse quadro, iniciaram-se no ano passado, foram mais de oito meses de negociação, procurando constantemente o governo federal, que diz que colocou uma mesa de negociação  mas que na prática não funciona, essas negociações foram iniciadas em julho do ano passado, elas não avançaram, não por vontade nossa, mas do governo e terminaram com uma proposta de congelamento salarial em 2024. Quer dizer com mais 8 anos atrás, nós estamos falando aí praticamente 9 anos sem reajuste e os preços continuaram inflacionando.

Então nós chegamos ao último ato nesse processo que infelizmente é a greve, não se trata de uma greve porque nós queremos prejudicar a sociedade, não é isso gente. Qualquer greve vai trazer contratempo. Mas há momentos em que nós temos que parar e pensar sobre a educação que nós queremos para o Brasil. No início do movimento paradista, que ficou parado, a gente começou no dia 3, isso foi uma proposição nacional e atingiu, na época, 350 unidades, isso a gente está falando de 23 Estados. Exemplo aqui na nossa região podemos incluir Poços de Caldas e Pouso Alegre, que já deliberaram pela adesão de greve. Nas próximas semanas outras entidades aqui do Sul de Minas também vão fazer as suas assembléias para decidir sobre a deflagração da greve,inclusive aqui em Inconfidentes e é grande a perspectiva que o movimento cresça, contamos com a compreensão da sociedade.”

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