Servidores da educação anunciam greve geral contra o regime de recuperação fiscal em Minas
Até o dia 20 de novembro serão feitas reuniões com deputados e deputadas exigindo posicionamento público dos parlamentares.
Imagem Reprodução Itatiaia
Cerca de 600 pessoas entre dirigentes e convidados participaram na manhã de terça-feira(14) da reunião do Conselho Geral do Sind-UTE/MG em Belo Horizonte definindo estratégias de mobilizaç, em ações de luta contra a tentativa do governador Zema de impor a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Até o dia 20 de novembro serão feitas reuniões com deputados e deputadas exigindo posicionamento público dos parlamentares. Após votação foi aprovado, por unanimidade, o estado de greve, a contar de terça –feira (14) e greve geral de 48 horas nos dias 21 e 22 de novembro, com presença permanente na Assembleia Legislativa.
O movimento entende que o Regime de Recuperação Fiscal é a destruição do estado de Minas Gerais, dos serviços e dos servidores públicos.
De autoria do governador Romeu Zema, o projeto visa à renegociação de dívidas com a União, calculadas em aproximadamente R$ 156 bilhões.
De acordo com a proposta, o RRF terá vigência de nove anos, período durante o qual o governo terá que implementar uma série de medidas para alcançar o equilíbrio fiscal e financeiro.
O Plano de Recuperação Fiscal precisa ser aprovado e homologado pelo governo federal para entrar em vigor.
O presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB), deve se reunir nesta quinta-feira (16) com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir o tema.
O objetivo é convencer o governo federal a amenizar os termos do Regime de Recuperação Fiscal no que diz respeito a privatização de estatais e suspensão de concursos públicos.