Obras e cobrança de pedágio na região podem desencadear ações do Ministério Público contra a EPR Sul de Minas
Na última quarta-feira (01), uma comissão realizou vistorias nas estradas e começou pela praça de pedágio de Santa Rita do Sapucaí.
Imagem Rádio Difusora
O impasse sobre o início da cobrança de pedágio em rodovias da região privatizadas pelo Governo do Estado pode desencadear uma onda de ações também por parte do Ministério Público de Minas Gerais, a exemplo do que ocorre em relação a Defensoria Pública de Ouro Fino que move duas ações.
Em Santa Rita do Sapucaí, em relação a BR 459, o promotor de Justiça de Francisco Eugênio Coutinho do Amaral, em entrevista ao Portal Redemoinho, disse que a solução para os problemas nos pedágios do Sul de Minas deveria vir do governador Zema (Novo), mas como o Estado ainda não agiu deverá restar ao órgão seguir com ações contra a empresa que venceu a concessão das rodovias da região, a EPR Sul de Minas.
Na última quarta-feira (01), uma comissão realizou vistorias nas estradas e começou pela praça de pedágio de Santa Rita do Sapucaí.
O secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias Pedro Bruno Barros de Souza visitou obras, bases e praças de pedágios nas rodovias MG 290 em Borda da Mata, Ouro Fino e a MG 459 em Monte Sião.
As reclamações são muitas e passam pela início de cobrança sem haver término de obras, valor de pedágio e localização de praças.
Fizeram parte da comissão deputados e representantes da empresa EPR Sul de Minas.
Em março deste ano, a concessionária que administra trechos de oito rodovias do Sul de Minas começou a atuar no primeiro lote que foi leiloado.
No dia 9 de outubro, a cobrança de pedágios começou em três pontos da região. A empresa também assumiu no mês passado, o lote Varginha/Furnas, com mais trechos na região.