Três pessoas são presas por falsificar e comercializar atestados médicos em São Sebastião do Paraíso
O delegado Rafael Gomes, que preside o inquérito informou que os suspeitos devem responder por crimes de associação criminosa, falsificação de documentos públicos e particulares, uso de documento falso, entre outros.
Imagem: Polícia Civil
Em São Sebastião do Paraíso, a Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (12), o resultado da segunda fase da operação Efeito Colateral, deflagrada na terça-feira (11).
A ação policial teve como alvo uma associação criminosa que falsificava e comercializava atestados médicos. Três pessoas foram presas e o inquérito policial já conta com o indiciamento de oito envolvidos. Mais de 40 atestados falsificados foram apreendidos.
A polícia civil informou que o esquema criminoso envolvia a falsificação e a venda dos atestados para detentos do presídio local e funcionários de uma empresa. As investigações tiveram início em maio deste ano quando a PCMG instaurou inquérito policial e, após levantamentos, confirmou as falsificações.
Em ambos os locais, os documentos possuíam carimbos e assinaturas dos mesmos médicos.
Os médicos foram ouvidos pela PCMG e nenhum deles reconheceu as caligrafias e as assinaturas constantes nos atestados, além de apontarem divergências nos carimbos.
Os policiais civis ainda verificaram que não há registros de consultas dos supostos pacientes nos respectivos hospitais e postos de saúde onde teriam sido atendidos.
Ainda conforme a Polícia Civil, as investigações apontam que a responsável pela falsificação de atestados os vendia por R$50,00 cada. A investigada foi presa.
O delegado Rafael Gomes, que preside o inquérito informou que os suspeitos devem responder por crimes de associação criminosa, falsificação de documentos públicos e particulares, uso de documento falso, entre outros.