PORTAL DA DIFUSORA
Quarta, 24 de Maio de 2023 11:26

Dois moradores de Pouso Alegre e Itajubá são investigados por participação nos atos intidemocráticos de 08 de janeiro em Brasília

Pouso-alegrense contou em depoimento à Polícia Federal que recebeu dinheiro para participar dos atos em Brasília. Os valores teriam sido repassados por pessoas que estavam acampadas em frente ao 14º GAC do Exército, em Pouso Alegre (MG).

Imagem de Arquivo

Em Itajubá a Prefeitura de Itajubá instaurou um processo administrativo disciplinar contra um guarda municipal foi preso nos atos golpistas de 08 de janeiro deste ano e se tornou réu após análise do Supremo Tribunal Federal.

De acordo com a Prefeitura de Itajubá, o processo foi aberto porque o servidor teria agido "em possível desacordo com os deveres funcionais previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Itajubá, que diz que é dever do servidor ‘manter conduta compatível com a moralidade administrativa’”. A prefeitura reiterou que o Guarda Municipal está de férias-prêmio até o próximo dia 31 de maio. Ele estava na lista provisória de presos do Sistema Penitenciário do Distrito Federal e teve a prisão convertida para preventiva, mas foi liberado mediante medida cautelar. Ainda sobre o 08 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República contra um pouso-alegrense e outras 249 pessoas por participação nos atos antidemocráticos em Brasília (DF). De acordo com STF, com a instauração de ações penais individuais, os denunciados se tornarão réus.

De acordo com reportagem publicada em 17 de março pelo Portal Uol, o pouso-alegrense contou em depoimento à Polícia Federal que recebeu dinheiro para participar dos atos em Brasília.

Os valores teriam sido repassados por pessoas que estavam acampadas em frente ao 14º GAC do Exército, em Pouso Alegre (MG). Sem trabalho o homem topou a oferta quando soube que receberia dinheiro para viajar: aproximadamente R$ 1.200, em dinheiro vivo e em transferências via pix”, informa a reportagem do Uol.

A PF quis saber quem eram os financiadores, mas o homem respondeu ter recebido “os recursos de diversas pessoas, não tendo um responsável pela arrecadação. De acordo com investigações inúmeras outras pessoas que participaram dos atos de 8 de janeiro alegam terem recebido dinheiro ou transporte gratuito para irem até à capital federal.

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