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Segunda, 13 de Fevereiro de 2023 12:07

Educação é desafio de 2023, diz sociólogo Isaias Pascoal

Os governos, educadores e a sociedade têm grandes desafios pela frente, o de reverter o esvaziamento financeiro, encarar um legado de instabilidade e necessidade de recuperação do aprendizado

Imagem: Gil Leronardi - Imprensa MG

O ano letivo de 2023 já começou nas redes federal, estadual e municipal.

Os governos, educadores e a sociedade têm grandes desafios pela frente, o de reverter o esvaziamento financeiro da área da educação, além de encarar um legado de instabilidade no comando do Ministério da Educação (MEC) e a necessidade de recuperação do aprendizado após uma falta de gestão efetiva durante a pandemia de covid-19.

O colaborador, professor e sociólogo Isaias Pascoal analisa os principais obstáculos que a educação enfrenta:

"Depois de dois anos de caos na educação brasileira, fruto da gestão catastrófica no ministério da educação nos últimos tempos e da pandemia, que agravou profundamente os problemas estruturais do sistema educacional brasileiro, 2023 deve ser o ano para colocar as coisas no lugar e pensar o planejamento educacional e sua execução a curto, médio e longo prazos.

Teremos desafios urgentes à frente, o que fazer para melhorar a qualidade da educação brasileira? Esta é a questão principal, há muito que debatemos essa questão e os avanços têm sido muito lentos, no caso do ensino médio os problemas se avolumam, este é o setor mais problemático do sistema educacional brasileiro, mas hoje as condições para avançar estão mais visíveis e são muito positivas, a começar pelo ministério da educação, hoje ele é ocupado por Camilo Santana, ex-governador do Ceará; no segundo posto mais importante do ministério da educação está Isolda Cela na secretaria do executivo. 

Camilo e Isolda consolidaram uma revolução educacional no Ceará, talvez o estado brasileiro, hoje, com maior visibilidade em conquistas no plano educacional, em todo o Brasil.

Em Minas Gerais, a gestão pragmática e eficiente do governador Romeu Zema, pode favorecer o avanço das conquistas educacionais no estado e os municípios responsáveis pela educação infantil e fundamental devem gastar 25% do seu orçamento em educação. Uma gestão eficiente em nível municipal e de cada unidade escolar pode fazer avançar com celeridade a qualidade da educação.

Vários municípios espalhados por todo o Brasil, incluindo Minas, têm demonstrado capacidade de melhorar o nível educacional. Estudos tem revelado um padrão que é responsável pelo avanço em matéria educacional, esse padrão está assentado em alguns itens, gestão eficiente do sistema e das unidades escolares; objetivos claros e metas exequiveis; avaliação dos resultados; engajamento das famílias; compromisso de todos com as metas e objetivos traçados; celebração dos resultados conquistados, professorado motivado com carreira e remuneração atraentes.

Nosso ensino médio quase não dialoga com ensino profissional e técnico, não é assim nos países mais avançados do mundo. Educação é uma política pública fundamental, prioritária e não deve ser só de palavras, é preciso fazer acontecer e este é um desafio de todos nós!"

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