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Sexta, 10 de Fevereiro de 2023 11:52

Coordenadora de endemias alerta sobre infestação de caramujos africano

O caramujo se tornou uma praga em todo o país, que ataca o ecossistema e pode trazer doenças.

Imagem de Arquivo

O caramujo-gigante-africano, que tem como habitat natural o leste africano, chegou ao Brasil na década de 80, como uma alternativa culinária. O falso escargo não fez os gostos do brasileiro e de forma irresponsável foi solto na natureza, o caramujo se tornou uma praga em todo o país, que ataca o ecossistema e pode trazer doenças.

 

No município de Ouro Fino, o manejo destes animais é responsabilidade da Vigilância Epidemiológica e Combate a Endemias. A Coordenadora Nayara Carvalho, alerta a população quanto à forma correta de lidar com este animal: 

"Hoje vamos falar a respeito dos caramujos africanos, estamos recebendo diversas denúncias à respeito de locais com a presença dos caramujos. Qual é a forma correta de extermínio dos caramujos?  Os agentes vão capturar eles, colocar em um saco nesse saco e encher o saco com sal ou cal virgem, amarrar o saco, com isso os caramujos vão morrer e depois quebrar as conchas e as descartarem em um local apropriado. Ano passado foram recolhidos mais de 300 quilos de caramujo e esse ano teve um aumento considerável de locais com registros de denúncias dos caramujos, como por exemplo, o bateador, no lago.

Se você tiver passeando com as crianças, e elas acharem as conchas, não deixe elas pegar, porque as cochas podem estar contaminadas e com isso transmitir doenças. No período de chuvas de verão as condições climáticas são favoráveis à sobrevivência desse animal. Além das ações desencadeadas pelo setor público, é fundamental o apoio da população quanto ao a  proliferação desse animal, por exemplo com o descarte correto do lixo e mantendo os quintais e  terrenos limpos.

Os caramujos têm o hábito de sair logo após as chuvas e geralmente eles não aparece durante o dia ele, aparecendo no final da tarde ou no início da manhã. Por isso que as ações dos agentes de combate a endemias são sempre realizadas após as 18h00.

O caramujo africano é uma praga exótica que entrou no Brasil para ser uma opção de substituição ao escargot, como não deu certo, os criadores soltaram eles na natureza. Eles se reproduzem facilmente, em cada postura eles botam boca até 400 ovos e eles fazem isso de quatro a cinco vezes no ano. Então se multiplicarmos, com todas as reproduções, viraria uma infestação deles.

Eles podem transmitir doenças por isso é recomendado não colocar a mão neles, se caso acontecer algum incidente, o recomendado é lavar a mão com água e sabão em abundância, pois ele transmite doenças. Embora ele não seja venenoso,  ele é o hospedeiro intermediário de duas espécies de parasitas que podem causar infecções abdominal e meningoencefalite, por isso  é necessário o cuidado no manejo e na eliminação dos caramujos.

Se o morador encontrar os caramujos, ele deve colocar uma luva, colocar os caramujos dentro de uma sacola, amarar a sacola e entrar e, contato com as endemias para eu os agentes busquem eles e façam a eliminação correta.

Orientação importante também é em relação não jogar sal grosso diretamente nos caramujos em áreas livres, porque contamina o solo e as conchas com as chuvas, podem favorecer a proliferação da dengue, que também causa diversas doenças.

Em relação aos alimentos que entrar em contato com os caramujos, devem ser descartados e os demais alimentos antes de serem consumidos, devem ser desinfetados com solução de água sanitária (1 colher de sopa de água sanitária para 1 l de águas, por 30 minutos) , após lavar novamente o alimento.

As denúncias podem ser realizadas pelo telefone 3441-9470, pessoalmente no setor de endemias nos capuchinhos, pelos agentes  ou por mim pelo telefone 9-9722-1740, qualquer dúvida estou à disposição, obrigada."

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