Manifestações são registradas em estradas contra o resultado das eleições
A ordem é para à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e às polícias militares que “tomem todas as medidas necessárias e suficientes” para a “imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido”.

Imagem das redes socias
Desde segunda-feira (31) manifestantes bolsonaristas promovem bloqueios em diversas rodovias do país.
Na Fernão Dias, que faz ligação de Minas com São Paulo, houve protesto contra o resultado do segundo turno das eleições.
Em Pouso Alegre ontem pela manhã, a pista chegou a ser fechada na altura do km 850, por poucos minutos, no sentido Belo Horizonte, mas foi liberada, após a chegada da Polícia Rodoviária Federal. A noite, no entanto, os manifestantes voltaram ao local. Também houve bloqueio em Perdões no início da tarde, no km 679,2 no sentido Belo Horizonte. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a pista foi liberada às 14h30. Já em Extrema, houve interdição foi nos dois sentidos.
Em Andradas, na saída para o estado de São Paulo, a rodovia BR 459 foi fechada por caminhoneiros na manhã desta terça-feira, 1º, bem como, o acesso à Poços de Caldas que havia sido fechada na segunda-feira, 31 de outubro.
Na região ocorrem pequenas interdições em Jacutinga, Ouro Fino, Inconfidentes, Campestre e Santa Rita de Caldas, segundo postagens em redes sociais, mas sem interferir no tráfego de veículos. Pela manhã o disque Arteris Concessionária que administra a Fernão Dias reproduzia mensagens aos motoristas de que o fluxo era normal no sentido São Paulo era normal. A situação só apresentou problemas no sentido BH negião de Igarapé 2 km de congestionamento por conta de um acidente e em Betim congestionamento também de 2km por conta de manifestação de caminhonheiros.
O Supremo Tribunal Federal decidiu por maioria de votos, endossar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, determinando a liberação de rodovias federais bloqueadas.
A ordem é para à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e às polícias militares que “tomem todas as medidas necessárias e suficientes” para a “imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido”. Ele atendeu a pedido da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que alegou inclusive risco de desabastecimento em algumas cadeias industriais. Foi estabelecida também multa de R$ 100 mil por hora, em caráter pessoal, ao diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, “em face da apontada OMISSÃO e INÉRCIA” do órgão em desobstruir as rodovias bloqueadas. Analistas de segurança apontam a inércia e possível prevaricação das policias militares dos estados.