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Sexta, 01 de Abril de 2022 12:40

Sem acordo com o estado servidores da educação decidem manter greve em Minas

A proposta segue agora para sanção do próprio governador.

Foto: Guilherme Dardanhan- Comunicação Assembleia Minas

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou  em 2º turno no dia 30 de março, em Reunião Ordinária de Plenário, o Projeto de Lei (PL) 3.568/22, do governador Romeu Zema, que originalmente concede revisão salarial de 10,06% para todos os servidores públicos civis e militares do Poder Executivo. A proposta segue agora para sanção do próprio governador. O novo texto incorporou sugestões de parlamentares para a aplicação de índices adicionais de recomposição para servidores da segurança pública, da educação (levando-se em consideração o piso salarial nacional do magistério e da saúde. Para as forças de segurança pública, o percentual adicional de 14% será somado aos 10,06% propostos originalmente, a título de recomposição de perdas remuneratórias.

Em defesa do piso nacional do magistério, que ainda não é pago em Minas Gerais, o substitutivo também estabelece o percentual adicional de 33,24% à recomposição salarial dos grupos de atividades da educação básica e superior, índice equivalente ao reajuste do piso divulgado pelo governo federal. Por fim, também foi garantido o índice de revisão salarial de 14%, adicionais ao previsto no projeto original, para as carreiras do grupo de atividades de saúde. A correção nos vencimentos do Executivo deve ser retroativa a 1º de janeiro deste ano para todas as categorias de servidores contempladas. O governador já adiantou que vetará reajustes superiores ao projeto original enviada a casa legislativa com índice de 10,65.

 

O Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação em Minas diante do anuncio antecipado de veto do governo realizou assembleia realizada nesta quinta-feira (31), onde a categoria decidiu pela manutenção da greve. Nesta sexta-feira (01) haverá mobilizações e atos locais de greve na capital mineira. No dia 06 de abril, nova assembleia pelo pagamento do piso salarial e contra o Regime de  Recuperação Fiscal anunciado pelo governo que deve congelar aumentos. 

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