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Sexta, 25 de Março de 2022 12:35

Justiça liberta motorista do ônibus de trabalhadores rurais acidentado em mogi guaçu, dezenove pessoas ficaram feridas e duas morreram

O motorista de 59 anos, foi preso horas após o tombamento porque não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o veículo estava com o licenciamento atrasado.

Imagem: Redes Sociais

Nesta quinta-feira (24), o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória ao motorista do ônibus rural que tombou em Mogi Guaçu (SP) na quarta (23). Jorge Pereira da Silva, de 59 anos, foi preso horas após o tombamento porque não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o veículo estava com o licenciamento atrasado.

De acordo com o G1 além dos problemas de documentação, peritos concluíram que os pneus do ônibus estavam em "péssimo estado" e que o estouro de ao menos um deles provocou o acidente, causando a morte de duas trabalhadoras e deixando outros 19 feridos.

Na decisão, o TJ concedeu liberdade provisória a Jorge mediante o pagamento de fiança no valor de dois salários mínimos, além do cumprimento de outras medidas cautelares.

Diante das irregularidades e das mortes confirmadas, o motorista vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção.

As duas mulheres vítimas fatais foram identificadas como Maria Aparecida Gorette Borges, de 58 anos, e Ana Maria de Oliveira Barbosa, de 50 anos.

Dos 19 trabalhadores feridos, que foram socorridos a hospitais e unidades de saúde da região, ao menos 14 já tiveram alta dos hospitais, e os demais estão fora de perigo, com exceção de uma pessoa em estado grave.

O ônibus com trabalhadores rurais tombou na tarde de quarta na Rodovia Deputado Mário Beni (SP-340).

O veículo tinha saído de Itapira (SP), de uma propriedade de cultivo de laranja, e seguia para Aguaí (SP) quando, na altura do km 179, atravessou o canteiro central, invadiu a pista no sentido contrário e tombou no canteiro lateral.

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