Servidores da Educação da rede estadual de Minas Gerais iniciam greve
A decisão foi aprovada pela categoria em assembléia realizada nesta quarta-feira, dia 16
Imagem de Arquivo
Os servidores da Educação da rede estadual de Minas Gerais iniciaram greve por tempo indeterminado. A decisão foi aprovada pela categoria em assembléia realizada nesta quarta-feira, dia 16, no pátio da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na capital do estado, Belo Horizonte.
A greve tem como principal reivindicação, o cumprimento pela gestão estadual do Piso Salarial Profissional Nacional, além da categoria ser contrária à proposta de Zema de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Entenda: O salário pago pelo governo de Minas aos professores é de pouco mais de 2 mil reais. Em janeiro, o governo federal reajustou o piso em 33,24%. Ou seja, o salário pago hoje está cerca de 80% abaixo do piso nacional. O governador Romeu Zema apresentou proposta de reajuste de 10,06%, e por nota informou ser "O percentual estabelecido é o que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permite no momento”, no entanto a proposta foi rejeitada pela categoria.
No município de Ouro Fino, professores de algumas escolas estaduais também aderiram à greve:
A Escola Estadual Coronel Paiva parou suas atividades nesta quinta-feira, dia 17. Na Escola Guerino Casa Santa, professores dos anos finais e médio aderiram à greve, logo alunos à partir do 6º ano estão sem aula. As aulas para alunos do primeiro ao quinto ano estão mantidas.
Quanto à Escola Francisco Ribeiro da Fonseca, mais de 50% dos professores aderiu à greve, no entanto as aulas continuam normalmente com equipe reduzida.
Os professores da Escola Horácio Narciso de Goes não aderiram à greve, Os professores da escola Juvenal Brandão entram em reunião hoje para acordo.
A redação da Difusora não obteve resposta da Escola Ernesto Barbosa e da Escola Delorme de Avelar Muniz.
