Servidores do estado anunciam greve e novas paralisação
As forças de segurança estão mobilizadas e com a expectativa de reunir mais de 50 mil manifestantes. Os servidores da educação iniciam greve, a partir desta quarta-feira (09).
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O Estado enfrenta a maior onda de manifestações com reivindicações salariais dos últimos anos. Na terça-feira (8), funcionários da educação, do DER-MG, da Seinfra e do Ipsemg) protestaram na capital mineira- Belo Horizonte- por melhores salários.
Nesta quarta-feira (09) as forças de segurança estão mobilizadas e com a expectativa de reunir mais de 50 mil manifestantes. De acordo com publicação do Jornal Estado de Minas, cada categoria tem reivindicações específicas, mas todas compartilham o mesmo descontentamento com a proposta de recomposição de 10,06% enviada por Romeu Zema (Novo) à Assembleia Legislativa de Minas Gerais e com o projeto do executivo que tramita na ALMG do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Os servidores da educação iniciam greve, a partir desta quarta-feira (09).
Na segunda-feira (7), a secretária de Planejamento e Gestão (Seplag), Luísa Barreto, afirmou em entrevista a um órgão de imprensa da capital que o governo não pode oferecer um reajuste superior a 10,06% por causa das restrições estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e que a lei impede reajustes específicos para cada categoria.
As forças de segurança paralisaram as atividades no dia 21 de fevereiro, pedindo uma recomposição salarial de 37,75%.
O cálculo do Sindicato dos Servidores dos Institutos de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais chega a uma reivindicação ainda mais alta, de 40%.
No caso dos trabalhadores da Infraestrutura e do DER-MG, que estão em greve, a exigência é de 27% de reajuste.
Os professores da rede estadual de ensino aprovaram greve nesta terça (8), tendo como principal reivindicação a adequação dos salários ao piso federal para a categoria.