Ex-padre é réu por abuso sexual em Monte Sião
Um inquérito foi policial revelou que o ex-padre utilizava de sua posição de liderança no mosteiro para conseguir favores sexuais de monges que viviam na mesma instituição.
Imagem: Redes sociais
O Juiz da comarca de Monte Sião Roberto Troster Rodrigues Alves aceitou a denúncia ofertada pelo Ministério Público contra o ex-padre Ernani Maia dos Reis pelo crime de violência sexual mediante fraude praticado contra três monges do Mosteiro da Santíssima Trindade. Segundo a acusação os crimes foram cometidos entre os anos de 2011 e 2018.
Um inquérito foi policial revelou que o ex-padre utilizava de sua posição de liderança no mosteiro para conseguir favores sexuais de monges que viviam na mesma instituição. Ernani negou as acusações, afirmando que as interações sexuais eram consentidas e aconteciam entre pessoas adultas, porém este não foi o entendimento da Polícia Civil, nem do MP.
Segundo o portal To no Giro o advogado de defesa, João Humberto Alves, declarou que ABRE ASPAS "o que posso informar é que ainda não tivemos acesso à denúncia oferecida pelo Ministério Público, por conta de tal documento estar com sigilo nos autos. Nós fizemos o pedido e estamos esperando o juiz apreciá-lo e, então, requisitar o levantamento do sigilo para a defesa".
Quando o caso se tornou público o papa Francisco dispensou o Ernani Maia dos Reis de suas obrigações inerentes ao estado clerical, o que equivale a demitir um padre.
Caso seja condenado o ex-padre pode ser condenado a uma pena que vai seis anos de prisão.
