Governo decide manter bandeira de escassez hídrica até o mês de abril
As condições hídricas de 2021 foram 8% melhores que em 2020.
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A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu manter a bandeira tarifária que encarece a conta dos consumidores, até abril deste ano e com um aumento de 6,78% apesar das constantes chuvas dos últimos meses.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, entretanto avalia que ela deixe de ser necessária em meados de março ou abril. Ele informou ainda que não há como prever como será o cenário hídrico em 2022, mas há uma expectativa de que seja melhor do que o do ano passado. O ministro disse que as condições hídricas de 2021 foram 8% melhores que em 2020. O Brasil enfrentou, no ano passado, a maior crise de escassez hídrica dos últimos 90 anos.
O país teve de acionar usinas termelétricas e comprar energia elétrica do exterior.
Para financiar os gastos extras, o Governo Federal criou novos critérios de cobrança dos consumidores, com base na chamada bandeira tarifária de energia elétrica: a bandeira de escassez hídrica criada em 2015 pela Aneel.
A bandeira substituiu a bandeira vermelha 2. E o consumidor passou a pagar R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, desde setembro do ano passado.