Greve Sanitária na rede estadual de ensino de Minas Gerais
Movimento é contrario apenas a volta das aulas presenciais
Imagem: internet
Os servidores da rede estadual de Minas Gerais decidiram nesta quarta-feira(28), em Assembleia Geral realizada em Belo Horizonte, deflagar "Greve Sanitária", por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira (2).
O retorno das aulas no formato híbrido (presencial e remoto) havia sido anunciado pelo Estado, a partir do dia 03 de agosto, inicialmente com os profissionais e posteriormente com os alunos.
A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação, Denise Romano, pontuou que as escolas não têm segurança sanitária para aulas presenciais, os trabalhadores da educação não concluíram o ciclo da imunização com a segunda dose da vacina e que não há um calendário de vacinação para crianças e adolescentes.
Segundo justifica, a greve sanitária se faz necessária para defender a vida da categoria, dos estudantes e das comunidades escolares.
O coordenador regional em Pouso Alegre, professor Luiz Carlos Cunha esclareceu que a greve não é uma obrigação, mas um direito que o profissional pode exercer.
Foi deliberado pela coordenação estadual que o movimento será realizado somente nas regiões com convocação de retorno presencial e que o ensino remoto continuará sendo feito normalmente.
As Superintendências Regionais de Ensino (SREs) e Órgão Central também serão contemplados pela paralisação, mas o trabalho remoto será mantido nessas unidades.
A Secretaria de Estado de Educação (SEE) manteve o posicionamento de retorno híbrido das aulas em agosto.