PORTAL DA DIFUSORA
Quarta, 07 de Julho de 2021 14:19

Uso de Centro Comunitário da Igreja pela Justiça gera polêmica

Padre questionou decisão da juíza da comarca de Bueno Brandão

Foto: internet

Uma decisão da juíza da Comarca de Bueno Brandão gerou polêmica na cidade. 

Nesta quarta-feira (07), o Centro Comunitário da Igreja Católica seria utilizado para a realização de um Júri Popular, referente a um assassinato, ocorrido em uma danceteria da cidade, em dezembro de 2019. A reclamação partiu do próprio padre Oldair Lourenço, da Paróquia de Bom Jesus que se posicionou contrário à decisão da juíza Elaine de Almeida Lopes Jardim. Segundo o religioso, ele argumentou com a juíza, mas foi ignorado e se diz profundamente desrespeitado. 

Como as missas nesta pandemia são transmitidas pela internet, as declarações do padre repercutiram na cidade.

Em Nota, direcionada à comunidade, a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), defendeu a decisão da juíza da Comarca. Segundo a instituição, a juíza sempre agiu de acordo com a Constituição, as Leis e os interesses maiores da Justiça e direitos dos cidadãos. A nota diz ainda que, em nenhum momento, suas decisões contrariam princípios ou convicções da comunidade local. Ao contrário, buscou a parceria e apoio de todos aqueles que se dedicam, cotidianamente, à Justiça, à verdade, respeito e, principalmente, à paz social em Bueno Brandão. 

A Amagis informou também que o julgamento que a magistrada preside, neste dia 7 de julho será realizado integralmente, ao contrário do que foi dito, no Fórum da Comarca.

A utilização do Centro Comunitário Bom Jesus, por apenas dois dias foi solicitada, única e exclusivamente, para dar suporte aos trabalhos da 1ª sessão extraordinária do Tribunal de Júri na realização de sorteio de jurados e custódia das testemunhas. 

 

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