Supremo inicia julgamento sobre realização de cultos religiosos durante a pandemia
Presidente do CIMEOF pastor Fábio Tomazoli opina sobre a discussão
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (08) julgamento que decidirá se governadores e prefeitos podem proibir a realização de cultos religiosos com objetivo de conter o contágio da covid-19, doença que já matou mais de 340 mil pessoas no Brasil.
Na sessão de quarta-feira (07), apenas o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, votou. Sua decisão é por restrições às atividades religiosas de caráter coletivo, tendo em vista o novo recorde de mortes alcançado no país.
Os que pedem a liberação das cerimônias, por sua vez, argumentam que a liberdade religiosa é um direito fundamental garantido na Constituição.
O presidente da Associação de Juristas Evangélicos (Anajure), Uziel Santana, declarou à imprensa que a associação mantém orientação de suspensão de atividades, no caso de cidades, em que o sistema de saúde esteja colapsado, com falta de vagas. Ele entende, porém, que essa decisão deve caber às próprias igrejas, sem ser algo imposto.
Em Ouro Fino, o pastor Fábio Tomazolli da Fonseca que preside o CIMEOF- Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos opina sobre a discussão em torno de se liberar ou não as atividades nas igrejas.
Já a igreja católica mantém suspensas as celebrações com a participação de público e segue com celebrações remotas com transmissões pelos veículos de comunicação rádios e TVs e pela internet desde o dia 17 de março.
Em comunicado, o arcebispo de Pouso Alegre, Dom Jose Luiz Majella Delgado se solidarizou com as famílias enlutadas pela perda de seus entes queridos para COVID-e orientou os sacerdotes a seguirem os decretos estadual e municipais.
