Rota turística da Revolução de 1932 será reconhecida como patrimônio cultural de Minas Gerais

Rota turística da Revolução de 1932 será reconhecida

como patrimônio cultural de Minas Gerais

Projeto de lei foi apresentado pelo deputado Dalmo Ribeiro, nesta quarta-feira (11/09)

Projeto de lei apresentado à Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (11/09), pelo deputado Dalmo Ribeiro, declara a Rota Turística da Revolução de 1932, no município de Jacutinga, Sul de Minas, como patrimônio cultural do Estado. A proposta (PL 1.108/19) tem o objetivo de reconhecer e preservar essa importante parte da história brasileira, palco daquela que foi considerada a maior revolta armada ocorrida no Brasil no século 20.

A Rota da Revolução foi lançada oficialmente em 2016 e tem como forte atrativo histórico os locais por onde marcharam tropas federalistas e paulistas, passando por sítios, fazendas, igrejas, antigas estações. São 65 quilômetros de percurso, com o roteiro histórico demarcado em toda a sua extensão.

“Transformar a Rota da Revolução de 1932 em patrimônio cultural é um dever histórico que temos com Jacutinga e com o nosso país. Além do aspecto da valorização cultural, é uma excelente oportunidade de promover o turismo mineiro, proporcionando o desenvolvimento econômico regional, gerando novos empregos e renda”, explica o deputado Dalmo Ribeiro, autor da lei.

O percurso da rota turística começa na antiga estação ferroviária no centro da cidade de Jacutinga, passando pelos bairros rurais de São Luiz, Machado e Sapucaí, depois tem uma breve passagem pelo município de Itapira, em São Paulo, retornando, já em Minas Gerais, pela fazenda da Mata, fazenda Bom Café e bairro dos Stecca.

Dalmo Ribeiro também é autor da Lei 22.179, de 2016, que instituiu a comemoração anual da data de 3 de outubro em alusão à Revolução Constitucionalista de 1932.